«Os integrantes da Academia Brasileira de Letras andam audaciosos demais. Ainda há pouco a turma que hoje organiza festas com a presença de colossos femininos (eventualmente sem calcinha, como comprovou a modelo e atriz Luana Piovani) nem sequer admitia a inclusão de escritoras na veneranda Casa de Machado. O primeiro mandamento do clube avisava: homem com homem, mulher com mulher. A mistura de sexos, mesmo naquele templo tão austero, poderia sugerir indícios de promiscuidade.O resto do texto está aqui.
Isso acabou quando já passava da hora: a ABL revogara pudores havia anos. Na década de 70, por exemplo, atropelara as últimas fronteiras da obscenidade ao conceder uma vaga a Aurélio de Lyra Tavares. Quem é a figura?, perguntarão os mais jovens. Que obras legou à posteridade esse intelectual tão pouco familiar à nação dos desmemoriados?, talvez se interroguem brasileiros de todas as idades.»
outubro 05, 2004
Ainda a Academia Brasileira de Letras. O caso de Adelita.
Vale a pena ler o texto de Auguto Nunes sobre o assunto e sobre o caso de Adelita. Pergunta-se o leitor português: quem é Adelita? Perguntam-se os leitores brasileiros: quem é essa Adelita? Pois, meus amigos, era um general. Leiam:
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