Foi destaque na edição de sábado de O Globo (segundo caderno, link não disponível): é o novo livro de Alberto Mussa, O Enigma de Qal (edição Record), que encena «a busca fictícia da solução de um famoso enigma da cultura árabe», e roda em torno do poeta al-Gatash:
«Era o estímulo para uma exegese alegórica. Spíridon analisou a cena: três pessoas em três cruzes, cada cruz com quatro extremos -- 3, 3 e 4: portanto, um triângulo iósceles de perímetro 10 e de altura menor que a bae -- signo da natureza humana. Altura menor que a base indica maior propensão à terra que ao céu. O valor do perímetro, 10, é o dobro de 5 -- que são os extremos do corpo físico. A qualidade de isósceles, ou seja, a de possuir dois lados iguais, representa o equilíbrio do Bem e do Mal.»Alberto Mussa nasceu no Rio de Janeiro em 1961. Estudou Letras na Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi professor. Livros anteriores: Elegbara (Revan, 1997), O Trono da Rainha Jinga (Nova Fronteira, 1999, que foi prémio da Biblioteca Nacional)
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