tag:blogger.com,1999:blog-7983583.post110721600936101285..comments2023-09-11T12:05:24.059+01:00Comments on Gávea: A viagem de Iaqub, 1Unknownnoreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-7983583.post-1107348056711887822005-02-02T12:40:00.000+00:002005-02-02T12:40:00.000+00:00Sim... Sei exactamente do que fala. Ainda mais ao ...Sim... Sei exactamente do que fala. Ainda mais ao fundo desse nó de igarapés. Sei dos banzeiros do Grande Rio Fêmeo e dos povos que vivem entranhados na Floresta. Sei, sim. Sei desse chão primeiro que nunca nenhum olho de turista há-de conseguir contemplar suficientemente nú. Pelo menos enquanto for só assim: um passageiro olho à superfície. <br />... Deixe-me tão só sussurrar-lhe baixinho: no lugar da vida não se "sobrevive"... e o bravo guerreiro da Grande Nação Tupi não ataca, nem fere... lá, onde a onça espreita, há um colo verde, um beijo de iapurú que protege até as crias aí chegadas das praças do Velho Império. Como eu. Se voltar à nascente do Juruá-Mirim, se alguma vez alcançar o Vale do Javari ou qualquer outra terra dos Tupinambá, atreva-se sem receio: o Índio e a Floresta têm o faro dos bichos!... eles saberão reconhecer outro Filho da Terra. Vá sim, eu garanto. Chame pelo meu nome se algum dia precisar. Prometo chegar-lhe na asa da garça, se acaso não se assustar: é que trago cinco penas de arara vermelha presas ao cabelo, duas guelras de boto rosado no lugar da boca e, entretanto, cresceu-me entre as pernas uma cauda de Yara rasa em noite de lua gorda. Mas chame! Chame, sim. Se precisar. Se quiser. Se voltar. Se se atrever mais uma vez.<br /><br />Fica um Beijo Meu.<br /><br />SinhazinhaSinhá Meninahttps://www.blogger.com/profile/03328906422594276092noreply@blogger.com