julho 19, 2009

Eufrásia, uma personagem














Os Mundos de Eufrásia, de Claúdia Lage: olha, atenção a este livro! Publicado pela Record, o essencial é isto: «Praticamente desconhecida na historiografia nacional, Eufrásia Teixeira Leite foi uma das mais incríveis personagens brasileiras do fim do século XIX, uma bela filha da elite cafeeira da região de Vassouras que viveu na Europa e circulou pelos mais importantes salões de Paris. Em um tempo em que as mulheres viviam à sombra do marido e as famílias ainda pagavam dote para casar suas moças, Eufrásia não se casou, viveu durante anos uma impossível e conturbada história de amor com o abolicionista Joaquim Nabuco, ergueu um império financeiro e se tornou uma das mais respeitadas investidoras do mundo à época.» O lançamento é dia 22, na Argumentum, a mais bela das livrarias do Leblon, bem perto da casa desta senhora.

Ruy volta








O Leitor Apaixonado: é este o título do novo livro de Ruy Castro a publicar pela Companhia das Letras. Textos sobre autores de que, pura & simplesmente, Ruy Castro gosta. Sai no fim do mês, no Brasil.

6° Prémio Passo Fundo Zaffari Bourbon de Literatura

Entre os finalistas estão Milton Hatoum, Moacyr Scliar, António Lobo Antunes, Lídia Jorge, Francisco José Viegas, João Gilberto Noll, Chico Buarque, Salim Miguel ou Ruy Castro. Há 48 finalistas que continuam na disputa pelos R$ 100 mil.

Mais Manuel Bandeira

















Sai na Cosac & Naify o segundo volume das Crônicas Inéditas de Manuel Bandeira. São textos em prosa que Manuel Bandeira publicou na imprensa entre 1930 e 1944 e não foram incluídos por ele nas Crônicas da Província do Brasil (1937). Organização, posfácio e notas de Júlio Castañon Guimarães.

Mia com outro título












O livro Jesusalém, do moçambicano Mia Couto, sai na Companhia das Letras com o título Antes de Nascer o Mundo.

Rumores menos bons

Rumores vindos do Rio: dificuldades cercam a Ediouro, que planeia, entre outras coisas, a mudança e concentração de instalações para as várias empresas do grupo, como a Agir e a Nova Fronteira.

O regresso

Ano e meio depois, o Gávea regressa à vida; hibernou durante este tempo. Faço-o porque gosto cada vez mais de literatura brasileira, de livros brasileiros e, pasme-se, até de muitos autores brasileiros. O Gávea continuará a ser uma espécie de apontador da edição brasileira para quem não tem tempo de andar todo o tempo a ver o que sai e o que vai sair.